sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Bullying é coisa séria

Por Ana Cássia Costa

Com o julgamento de adolescentes que praticaram bullying nos EUA, volta à tona um caso de repercussão pública mundial, o de Phoebe Prince, que se enforcou após sofrer meses de perseguições por parte de estudantes de sua escola.

O caso não é uma realidade só nos Estados Unidos, mas de todo o mundo e que nos leva a questionar o que a justiça brasileira faria se o caso fosse aqui? Aliás, o que é feito para punir os culpados quando adolescentes sofrem ameaças de agressão pela internet, ou nas próprias escolas como vemos em jornais, sites de relacionamento, ou conhecemos um caso de alguém próximo?

Será que no Brasil esses adolescentes seriam intimados, julgados, e talvez até condenados por praticar um crime que utiliza de atos violentos físicos e (ou) psicológicos contra uma pessoa que se sente intimidado e incapaz de se defender? Que pode causar danos irreparáveis a vida de alguém?

Bullyng é coisa séria e merece atenção de toda a sociedade. Não só de alguns governos de estados, mas de todo o país.

Um exemplo a ser seguido é do estado de Mato Grosso do Sul. Em maio de 2010, o Governo sancionou a lei 3.887 que dispõe sobre o programa de inclusão de medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying escolar. Pela lei, as escolas deverão promover a capacitação de professores para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema. Deverá também incluir regras contra o bullying no regimento interno; orientar as vítimas visando a recuperação da auto-estima e advertir os agressores sobre as conseqüências e punições pela prática do ato.

A lei obriga as escolas públicas e privadas a desenvolver projetos pedagógicos com medidas de prevenção e combate à violência intencional e repetida para intimidar, agredir, causar dor, angústia ou humilhação à vítima, como é definido o ato de bullying.

São enviados relatórios trimestrais de ocorrências à Secretaria de Educação e à Promotoria da Infância e da Adolescência, para que haja adoção das medidas e penalidades cabíveis.

Basta agora, que a lei seja aplicada em todo país.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Quero ser Jornalista

Por Janaina Buzachi

Em uma turma do curso de Jornalismo quase todos os alunos já fizeram essa afirmação “quero ser jornalista”. Para mim, no entanto, foi muito mais difícil. Formada em um curso onde se tem a fama de altos salários e prestígio social, virar as costas e dizer que se quer contar histórias não é nada fácil. Afinal, trabalhar por cinco na redação, ser perspicaz, informado, receber um salário de fome e estudar muito para exercer uma profissão que legalmente dispensa o diploma, confesso, parece loucura mesmo.

No entanto, a função do Jornalista na sociedade, aquela de fiscalizar, denunciar e com isso modificar, está muito acima desse discurso. Não se pode esquecer que quando nenhuma instituição democrática nos permite contestar, a palavra é a arma que nos resta. E, sejamos sinceros, não existe nada mais poderoso do que uma história bem contada.

Por isso me sinto privilegiada em inaugurar com essa pequena introdução o NOSSO Blog, FOCA NO FOCO, lugar onde os alunos da turma de comunicação social 2010/01 da Universidade Federal do Tocantins poderão exercer esse poder, e sem editores! Aqui podemos nos expressar livremente, denunciar, fofocar, com todo respeito claro e o melhor aqui podemos errar! Situação que espero seja cada vez mais difícil já que em breve estaremos todos empregados.

Então, meus amigos, vamos iniciar os trabalhos!