AMBULANTES DE PALMAS AMARGAM QUEDA NAS VENDAS E APOSTAM NO FIM DO PERÍODO NATALINO E FIM DE ANO PARA REVERTER SITUAÇÃO
Por Álvaro Tavares Maia
Enquanto as vendas correm às mil maravilhas e as lojas chegam a duplicar seu lucro no período natalino, nos cantos menos privilegiados de Palmas os vendedores ambulantes apenas têm como opção esperar que passem os períodos festivos para que as vendas voltem ao normal.
Por terem um poder aquisitivo menor,; vários microempresários informais se instalam em locais como camelódromos, feiras e estações de ônibus. “O jeito é tentar ganhar a vida aqui mesmo. Não tenho condições de alugar um ponto comercial”, alega o ambulante Pedro Costa. Ele vende roupas e outros artigos de uso pessoal na estação de ônibus Apinajé.
Entretanto, as dificuldades aumentam no período natalino. As pessoas viajam e o movimento fica fraco. É o que aponta José Afonso, vendedor de salgados e afins. Aos serem questionados acerca do mesmo assunto, ambulantes da Área Reservada ao Comércio Ambulante (Arca), também conhecido como camelódromo central, dizem que além de serem forçados a aumentarem o preço da mercadoria por conta dos impostos, não conseguem competir com as grandes lojas que fazem promoções atrativas para o público. ”O pessoal reclama do preço, mas a gente tem que aumentar. Senão, não dá conta de pagar os impostos”, reclama Maria de Lurdes que tem uma lojinha de artigos para celulares e eletrônicos.
A solução para tal situação não é consenso. Alguns dos ambulantes acham que menos impostos facilitariam as vendas, outros que não deveria haver impostos. Há ainda aqueles que acham que o que se pode fazer é se conformar e esperar o Natal passar. Fica para a prefeitura municipal a apelação dos comerciantes que esperam uma solução, uma ajuda, uma mão ou pelo menos alguma atenção.
Boa matéria Álvaro!
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